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Jardins da rede municipal participam de aulas de capoeira e de palestra sobre cultura africana

Crianças tiveram contato com instrumentos da dança, como pandeiro, berimbau e agogô

Os pequenos estudantes da EM (Escola Municipal) Mathilde Figueiredo David, dos Jardins 1 e 3, participaram, durante a terça-feira (26), de aulas de capoeira e também de uma palestra sobre a importância da cultura afro-brasileira na escola.

As atividades fazem parte do projeto escolar chamado Africanidade, em que professores e coordenadores da unidade escolar trabalham com conteúdo de matriz africana dentro de sala de aula. As ações foram intensificadas em novembro devido ao Mês da Consciência Negra.

Durante a aula, as crianças aprenderam os conceitos iniciais da capoeira, esporte afro-brasileiro que mistura arte marcial, dança e música, e que foi desenvolvido por escravizados afro-brasileiros no século 16.

Os estudantes também tiveram contato com os instrumentos típicos da capoeira, como o berimbau, o agogô e o caxixi, por exemplo. Além disso, realizaram alongamentos e exercícios de respiração.

Conforme o coordenador educacional da escola, Eduardo Eleutério Lemos, a capoeira, enquanto manifestação cultural, possui grande relevância pedagógica no ensino infantil. “Ela oferece benefícios multifacetados para o desenvolvimento das crianças. A prática envolve movimentos corporais complexos, como saltos, esquivas e giros, que contribuem para o aprimoramento da coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade. Com esses movimentos, as crianças também melhoram a consciência corporal”, explicou Lemos.

A Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Educação e Cultura, realiza atividades com o objetivo de oferecer saberes plurais aos estudantes da rede municipal. A intenção é apresentar elementos que ampliem a visão de mundo dos alunos, preparando-os para criar uma perspectiva crítica e analítica.

Um desses projetos é o EtnoSaberes, que promove debates, rodas de conversa e oferece conteúdos sobre as comunidades africanas, afro-brasileiras e indígenas. O programa é desenvolvido com professores, coordenadores e orientadores da rede municipal, assim como com os estudantes das unidades escolares.