Com menor índice do Brasil, Ribeirão Pires não registra mortalidade materna desde 2022

Cidade é destaque nacional por zerar mortes maternas e reforçar a rede de cuidados à gestante

Desde 2022, Ribeirão Pires não registra óbito de mulheres acompanhadas nas unidades públicas e particulares do município durante a gestação, no momento do parto e no período pós-parto. O indicador é resultado das ações da Prefeitura, fortalecendo o serviço que levou a cidade a ter o menor índice de mortalidade materna do Brasil, de acordo com o Ranking da Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pelo CLP (Centro de Liderança Pública).

Entre os principais avanços está a implantação do novo Hospital São Lucas, que teve a ala da maternidade entregue em julho deste ano com ampliação de 60% a mais de leitos e com capacidade de até 120 partos por mês. Além disso, o reforço no acompanhamento especializado na Atenção Primária – UBS e USF – com realização de pré-natal completo, exames de ultrassonografia morfológica e obstetrícia, consultas odontológicas, assim como a realização de testes importantes como sífilis, HIV, hepatite B e strepto.

Para mulheres em gravidez de risco, o CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) oferece atendimento específico. E, como parte dessa rede de cuidados, o Hospital Maternidade São Lucas realiza partos na rede pública, com serviço humanizado.

“O resultado que alcançamos é fruto de muito investimento aliado ao trabalho integrado das nossas equipes de saúde. Ribeirão Pires estruturou uma rede forte, desde a atenção básica até o atendimento hospitalar, garantindo cuidado em cada etapa da gestação. Esse resultado prova que saúde pública de qualidade se faz com planejamento”, destacou o prefeito Guto Volpi.

Panorama nacional – No Brasil, segundo dados preliminares de 2024, a mortalidade materna foi de 50,57 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos, número que se mantém acima da meta estabelecida pelo país para 2030, que é de 30 mortes por 100 mil nascimentos.