Próxima fase será a montagem de armadilhas para identificação do mosquito palha

O Centro de Controle de Zoonoses de Ribeirão Pires concluiu nesta quinta-feira, dia 15, a primeira etapa do mapeamento de casos de leishmaniose felina no município. Foram realizadas as coletas de sangue de 40 gatos de todos os bairros da cidade e levadas para análise, a fim de identificar possíveis casos.

O Veterinário e coordenador do CCZ, Paulo Sérgio França, fez um balanço desta primeira etapa. “O trabalho foi realizado em conjunto com toda a equipe do CCZ, no qual cada um ficou responsável por uma tarefa. Desde a busca ativa destes animais, ligando na casa dos tutores, até a etapa pós colheita, onde as amostras são levadas para centrifugação e congelamento para análise posterior”, detalhou. As estagiárias de veterinária do CCZ, Alane Samara e Karina Rebouças, também realizaram o trabalho. Ainda não há previsão de quando os resultados ficarão prontos, já que essa identificação é realizada pelo laboratório Lapavet.

Agora, a próxima fase será focada na captura do Mosquito Palha (flebotomíneo), que é o transmissor da doença. Para isso, serão montadas armadilhas em pontos estratégicos da cidade. O CCZ está intensificando as ações para identificação de Leishmaniose após um cão identificado com a doença ir a óbito no mês de julho.

Leishmaniose – A doença é transmitida pelo “mosquito palha” (flebotomíneo) e pode afetar humanos e animais domésticos. Os sintomas em humanos se manifestam com febre, lesão na pele e o crescimento excessivo das unhas, além de mucosa no nariz, boca e garganta. No animal, se manifesta também através de lesão de pele ao redor dos olhos (hiperqueratose) e crescimento excessivo do fígado, baço e linfonodos.

Coleta de sangue foi realizada em 40 gatos na cidade
Amostras de sangue serão levadas ao laboratório Lapavet para diagnóstico de Leishmaniose